Por que o renascimento foi um movimento elista?
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O renascimento foi o primeiro grande movimento cultural promovido pela burguesia, classe que começava sua ascensão socioeconômica e precisa portanto de um suporte artístico, científico e filosófico que a caracterizasse e a diferenciasse da aristocracia e das classes menos abastadas.
Foi elitista (o nome deriva da palavra elite) porque foi basicamente financiado pelos ricos burgueses, os quais patrocinaram pintores, escultores, arquitetos e cientistas (como Da Vinci).
O Renascimeto cultural teve início na Itália, onde a exclusividade do comércio de especiarias do Oriente proporcionou um grande enriquecimento de algumas cidades. Em seguida, o Renascimento espalhou-se por várias Regiões da Europa, acompanhando o avanço mercantil e influenciando os setores artísticos, literários e científicos com técnicas inovadoras. A ciência procurava explicar o mundo através de novas teorias, contrapondo-se às interpretações religiosas do período feudal.
Todo esse desenvolvimento cultural, no entanto, deve ser relativizado, uma vez que o Renascimento foi um movimento elitista. Naquele tempo a convivência entre a ciência e a superstição ainda era muito perceptível. Segundo a historiadora Laura de Melo e Souza (…) “enquanto as elites redescobriam Aristóteles ou discutiam Plantão na Academia Florentina, a quase totalidade da população européia continuava analfabeta (…)”.
A mentalidade supersticiosa pode ser verificada nos diversos relatos sobre o cotidiano europeu da época, nos quais comumente apareciam monstros e seres imaginários como os citados nas cartas dos primeiros viajantes e nos diversos mapas dos catálogos do final do século XV e começo do século XVI.
Ainda assim, podemos afirmar que o Renascimento Cultural, somado ao Renascimento Comercial, ao Renascimento Urbano e ao surgimento dos Estados Nacionais, contribuiu para a afirmação dos valores da burguesia em ascensão.
Quanto mais fortalecida a burguesia de uma região, maior tornava-se o interesse pela criação de unidades fiscais, monetárias e de mercados. Esse mesmo interesse levou à criação dos Estados Nacionais Modernos.