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As cirurgias em que o paciente permanece acordado são aquelas em que ocorre um risco mais alto de que alguma função cerebral seja afetada, então o paciente é mantido acordado para que se façam testes com ele durante o exame, esses testes dirão se o procedimento esta afetando o cerebro.
bom por que tem cirurgias de muito risco outras não
Olá Amarildo!
Existem neurocirurgias que independentemente do seu grau de risco, necessitam da “colaboração” do paciente.
Esse é um fato interessante porque o Neurocirurgião faz a cirurgia conversando com o paciente e pedindo a ele pra executar determinados comandos ou ações, para testar se o cirurgia está dando resultado ou não.
E existem aquelas que são feitas com o paciente acordado devido à localização do tumor em uma importante área do sistema nervoso central. Nas cirurgias convencionais, em que o paciente está anestesiado, não é possível localizar as áreas essenciais por estar imóvel. Com isso, o risco de seqüelas tanto na fala, quanto no movimento são muito grandes.
Uma vez o paciente estando acordado é possível através da estimulação e testes neurolinguísticos precisar a extensão do tumor para retirá-lo integralmente e fazer um mapeamento de forma a não comprometer as regiões sensíveis.
Valeu?!?!?!
Bom dia!!
Colocar o cérebro em stand by gera uma economia que pode ser utilizada na manutenção dos sinais vitais pressão arterial, respiração e batimentos cardíacos. Os médicos copiam essa mesma tática no chamado coma induzido. Eles associam doses calculadas de remédios (geralmente barbitúricos, depressores do sistema nervoso central) com a redução da temperatura corporal para provocar o coma em pacientes que precisam preservar suas células cerebrais em casos de cirurgia no cérebro, por exemplo. Reverter o quadro é simples: basta interromper aos poucos o processo de hipotermia e a medicação.
bjs