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Anônimo(a)

Preciso de uma biografia de Lima Barreto?

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3 Answers

  1. Funcionário público e jornalista, o escritor Afonso Henrique de Lima Barreto teve uma vida marcada pelo sofrimento. Mestiço de origem humilde, nunca conseguiu vencer o alcoolismo e chegou a ser internado em hospícios. Na juventude, sofreu preconceito dos colegas e, mesmo quando lançou as suas primeiras obras, foi ignorado pela crítica.

    Filho de um tipógrafo, foi incentivado pela família a cursar medicina, mas optou por engenharia civil, embora não tenha concluído a faculdade. Somente com as noções adquiridas na Escola Politécnica do Rio de Janeiro, conseguiu um emprego na área de engenharia no Ministério da Guerra, mas acabou aposentado por invalidez -as constantes crises provocadas pelo consumo excessivo do álcool não o deixavam trabalhar.

    Influenciado por Machado de Assis (escritor de quem não gostava, segundo seus melhores amigos), Lima Barreto foi um grande admirador da literatura russa. Entre as suas principais obras estão “Recordações do Escrivão Isaías Caminha”, “Triste Fim de Policarpo Quaresma” e “Clara dos Anjos” (1948), livro publicado 26 anos após a sua morte. Nas primeiras duas décadas do século 20, Lima Barreto também ganhou destaque como contista.

    Crítico implacável da realidade brasileira, teve a coragem de romper com o nacionalismo ufanista, muito comum à época. Por isso, foi muito criticado pelos contemporâneos parnasianos por seu estilo coloquial que, anos mais tarde, seria uma das marcas registradas do modernismo.

    Como jornalista, Lima Barreto começou a trabalhar em 1902, assinando artigos para os periódicos “Correio da Manhã”, “Jornal do Commércio”, “Gazeta da Tarde” e “Correio da Noite”, entre outros. Parte do seu trabalho publicado na imprensa foi escrito sob pseudônimo -Rui de Pina, Dr. Bogoloff, S. Holmes e Phileas Fogg são os mais comuns.

    Em 1907, junto com alguns amigos, editou a revista “Floreal”, mas não obteve sucesso. Sem dinheiro para bancar a publicação e com poucos anunciantes, Lima Barreto tomou a decisão de encerrar a publicação com apenas quatro números editados. Marginalizado por seus colegas da Academia Brasileira de Letras, Lima Barreto tentou, por duas vezes, conquistar uma cadeira de imortal. Na primeira delas, em 1919, obtém apenas dois votos. Na segunda tentativa, nova derrota.

    O seu romance mais famoso, “Triste Fim de Policarpo Quaresma”, foi inicialmente publicado em folhetins do “Jornal do Commércio”, antes de ganhar a versão de livro. A obra, que ganhou diversas teses acadêmicas, foi adaptada para o cinema e para o teatro.

    Lima Barreto morreu com 41 anos, vencido pela bebida. Boicotado pelos intelectuais e pela alta sociedade do Rio de Janeiro, o seu enterro foi muito concorrido -pobres e anônimos suburbanos, sobre quem escrevia, fizeram questão de acompanhar o seu corpo até o cemitério. Dois dias após a sua morte, aconteceu uma outra tragédia na família Barreto: o seu pai, João Henriques de Lima Barreto, que também sofria de doenças mentais, morreu

  2. Afonso Henriques de Lima Barreto (Rio de Janeiro, 13 de maio de 1881 – Rio de Janeiro, 1 de novembro de 1922), melhor conhecido como Lima Barreto, foi um jornalista e um dos mais importantes escritores libertários[1] brasileiros.

    Era filho de João Henriques de Lima Barreto (mulato nascido escravo) e de Amália Augusta (filha de escrava agregada da família Pereira Carvalho). O seu pai foi tipógrafo. Aprendeu a profissão no Imperial Instituto Artístico, que imprimia o famoso periódico “A Semana Ilustrada”. A sua mãe foi educada com esmero, sendo professora da 1º à 4º séries. Ela morreu cedo e João Henriques trabalhou muito para sustentar os quatro filhos do casal. João Henriques era monarquista, ligado ao Visconde de Ouro Preto, padrinho do futuro escritor. Talvez as lembranças saudosistas do fim do período imperial no Brasil, bem como suas remotas lembranças da Abolição da Escravatura na infância tenham vindo a exercer influência sobre a visão crítica de Lima Barreto sobre o regime republicano.

    Índice [esconder]
    1 Biografia
    2 Características
    3 Obras
    4 Homenagens
    5 Notas
    6 Bibliografia

    Continua… Acesse fonte!

  3. Afonso Henriques de Lima Barreto nasceu no Rio de Janeiro e 13 de maio de 1881. Em 1903 abandonando o curso de engenharia e passou a sustentar a família, já que seu pai enlouquecera e sua mãe havia falecido quando ele ainda tinha 7 anos.
    A primeira versão do romance Clara dos Anjos começou a ser trabalhada já em 1904, três anos depois lançou a revista Floreal e em 1911, em três meses, escreveu o romance Triste fim de Policarpo Quaresma.
    Fez sua primeira colaboração na imprensa ainda em 1902. Influenciado pela Revolução Russa, a partir de 1918 passou a militar na imprensa socialista. Colaborou nos periódicos Correio da Manhã, Gazeta da Tarde, Jornal do Comercio, Fon-Fon, entre outros.
    Em 1914, foi internado pela primeira vez no Hospício Nacional, por alcoolismo, sendo aposentado através de decreto presidencial. Em julho de 1917, após nova internação hospitalar, entrega ao seu editor, J. Ribeiro dos Santos, os originais de Os Bruzundangas, livro de sátiras políticas, somente publicado em 1922, um mês após a morte do autor que se deu no dia primeiro de novembro do mesmo ano.João do Rio
    Pseudônimo mais constante de João Paulo Emílio Coelho Barreto, nasceu em 05 de agosto de 1881e morreu em 23 de junho de 1921 no Rio de Janeiro. Escritor e jornalista carioca, foi redator de jornais importantes, até fundar o diário “A Pátria” que dirigiu até o dia de sua morte. Além de contista e romancista foi autor teatral, exercendo a presidência da Sociedade Brasileira de Autores Teatrais e traduzindo Oscar Wilde. Foi membro da Academia Brasileira de Letras. obras
    romances
    Recordações do Escrivão Isaías Caminha (1909) – resumo
    Triste fim de Policarpo Quaresma (1915) – resumo
    Vida e Morte de M. J. Gonzaga de Sá (1919)
    Clara dos Anjos (1948) sátiras
    Os bruzundangas (1923) – resumo
    Coisas do Reino do Jambom (1953) contos
    O Subterrâneo do Morro do Castelo (1905)
    Histórias e Sonhos (1920)
    Outras Histórias (1952)
    Contos Argelinos (1952)
    A Nova Califórnia (coletânea de contos) aritigos e crônicas
    Bagatelas (1923)
    Feiras e Mafuás (1953)
    Marginália (1953)
    Vida urbana (1953) outros
    Diário íntimo (memória – 1953)
    O cemitério dos vivos (memória – 1953)
    Impressões de leitura (crítica – 1956)
    Correspondência ativa e passiva (1956)

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