com uma pequena explicação
Anônimo(a)
Asked: 27 de janeiro de 20112011-01-27T10:45:18-02:00 2011-01-27T10:45:18-02:00Poesia
preciso do poema Hebréia de Castro Alves?
You must login to add an answer.
Para realizar o cadastro, você pode preencher o formulário ou optar por uma das opções de acesso rápido disponíveis.
Por favor, insira suas informações de acesso para entrar ou escolha uma das opções de acesso rápido disponíveis.
Lost your password? Please enter your email address. You will receive a link and will create a new password via email.
Please briefly explain why you feel this question should be reported.
Please briefly explain why you feel this answer should be reported.
Please briefly explain why you feel this user should be reported.
Pomba d’esp’rança sobre um mar d’escolhos!
Lírio do vale oriental, brilhante!
Estrela vésper do pastor errante!
Ramo de murta a rescender cheirosa! …
Tu és, ó filha de Israel formosa…
Tu és, ó linda, sedutora Hebréia…
Pálida rosa da infeliz Judéia
Sem ter o orvalho, que do céu deriva!
Por que descoras, quando a tarde esquiva
Mira-se triste sobre o azul das vagas?
Serão saudades das infindas plagas,
Onde a oliveira no Jordão se inclina?
Sonhas acaso, quando o sol declina,
A terra santa do Oriente imenso?
E as caravanas no deserto extenso?
E os pegureiros da palmeira
AI ESTA ESTE POEMA DE AMOR LINDO DE CASTRO ALVES OK
Pomba d’esp’rança sobre um mar d’escolhos!
Lírio do vale oriental, brilhante!
Estrela vésper do pastor errante!
Ramo de murta a recender cheirosa!…
Tu és, ó filha de Israel formosa…
Tu és, ó linda, sedutora Hebréia…
Pálida rosa da infeliz Judéia
Sem ter o orvalho, que do céu deriva!
Por que descoras, quando a tarde esquiva
Mira-se triste sobre o azul das vagas?
Serão saudades das infindas plagas,
Onde a oliveira no Jordão se inclina?
Sonhas acaso, quando o sol declina,
A terra santa do Oriente imenso?
E as caravanas no deserto extenso?
E os pegureiros da palmeira à sombra?!…
Sim, fora belo na relvosa alfombra,
Junto da fonte, onde Raquel gemera,
Viver contigo qual Jacó vivera
Guiando escravo teu feliz rebanho..
Depois nas águas de cheiroso banho
— Como Susana a estremecer de frio—
Fitar-te, ó flor do babilônio rio,
Fitar-te a medo no salgueiro oculto…
Vem pois!… Contigo no deserto inculto,
Fugindo às iras de Saul embora,
Davi eu fora,-se Micol tu foras,
Vibrando na harpa do profeta o canto…
Não vês?… Do seio me goteja o pranto
Qual da torrente do Cédron deserto!…
Como lutara o patriarca incerto
Lutei, meu anjo, mas caí vencido.
Eu sou o lótus para o chão pendido.
Vem ser o orvalho oriental, brilhante!.
Ai! guia o passo ao viajor perdido,
Estrela vésper do pastor errante!…
Esse poema engrandece a beleza da mulher do Oriente, ele usa inclusive personagens da Bíblia, ele descreve esse mulher usando lugares, objetos orientais.
Pomba d’esp’rança sobre um mar d’escolhos!
Lírio do vale oriental, brilhante!
Estrela vésper do pastor errante!
Ramo de murta a recender cheirosa!…
Tu és, ó filha de Israel formosa…
Tu és, ó linda, sedutora Hebréia…
Pálida rosa da infeliz Judéia
Sem ter o orvalho, que do céu deriva!
Por que descoras, quando a tarde esquiva
Mira-se triste sobre o azul das vagas?
Serão saudades das infindas plagas,
Onde a oliveira no Jordão se inclina?
Sonhas acaso, quando o sol declina,
A terra santa do Oriente imenso?
E as caravanas no deserto extenso?
E os pegureiros da palmeira à sombra?!…
Sim, fora belo na relvosa alfombra,
Junto da fonte, onde Raquel gemera,
Viver contigo qual Jacó vivera
Guiando escravo teu feliz rebanho..
Depois nas águas de cheiroso banho
— Como Susana a estremecer de frio—
Fitar-te, ó flor do babilônio rio,
Fitar-te a medo no salgueiro oculto…
Vem pois!… Contigo no deserto inculto,
Fugindo às iras de Saul embora,
Davi eu fora,-se Micol tu foras,
Vibrando na harpa do profeta o canto…
Não vês?… Do seio me goteja o pranto
Qual da torrente do Cédron deserto!…
Como lutara o patriarca incerto
Lutei, meu anjo, mas caí vencido.
Eu sou o lótus para o chão pendido.
Vem ser o orvalho oriental, brilhante!.
Ai! guia o passo ao viajor perdido,
Estrela vésper do pastor errante!…