Pois bem,constantemente,ouço pelos principais veículos de comunicação:”O governo acaba de tomar medidas contra á inflação.percebi que quanto maior o consumo maior ela fica.quais as consequências de uma alta de preços desenfreada para a economia do brasil?e no que isso implica no nosso dia à dia?
Para os ratos do governo, enchem o “rabo”; para os assalariados, passam fome, sem ninguém para socorrê-los financieramente. Inflação, há muito, graça em nossas contas, mas os jornalista analfabetos e corruPTos, não a anunciavam. Bando de ladrões! ! !
Tenório.
Inflação nada mais é que o aumento generalizado de preços de bens e produtos dentro de uma determinada economia. Existem vário efeitos diretos e indiretos que a inflação causa em nossa vida cotidiana o mais direto deles é a perda do poder aquisitivo, ou seja, se os preços des bens e serviços sobem, dado que seu salário náo acompanha este aumento na mesma velocidade, sua renda comprará menos a cada mês. Por exemplo, se a inflação foi de 10% ao ano e se nesse mesmo período seu salário não teve reajuste, isso significa que em um ano seu salário comprará 10% a menos que a um ano atrás.
De fato enquanto maior o consumo maior tende a ser a inflação (ceteris paribus). Esse processo é natural, dado que com o aumento na demanda e sendo a oferta fixa no curto prazo o reequilíbrio econômico só pode ser atingido pelo aumento nos preços de bens e serviços. O preço sobe para reequilibrar a oferta às novas pressões da demanda. No longo prazo a inflação servirá como estímulo para que os empresários produzem mais ampliando a oferta e com isso diminuindo as pressões de demanada e até mesmo reduzindo o avanço dos preços (e em certos casos até revertendo o aumento de preços).
A inflação desenfreada e sem controle gera um processo inflacionário de dificílima reversão e impacta diretamente a população de mais baixa renda. Ou seja, numa inflação enquanto mais pobre for a pessoa mais ele irá sofrer, pois não tem acesso á rede bancária para se proteger, por isso o Plano Real e o consequente controle da inflação, foi, na realidade a maior transferência de renda aos mais pobres da história recente deste país e propiciou os avanços obtidos pelos governos FHC e Lula.
A inflação distorce os parâmetros de preços futuros e com isso a possibilidade de se acumular renda para compras de bens duráveis como máquinas, carros, casas, etc., ficam extremamente comprometidos. Para os mais pobres isso torna-se ainda mais cruel, pois são obrigados a gastar sua renda o mais rápido possível, para que seu dinheiro não perca seu poder aquisitivo. Numa inflação sob controle de apenas 0,7% ao mês como está atualmente, isso praticamente não tem impacto algum e até os mais pobres podem guardar algum dinheiro sem precisar recorrer a bancos, mas numa inflação de 80% ao mês como foi antes do Plano Real isso se tornaria impossível, pois em um mês o salário perderia 80% de seu valor. Juntar dinheiro sob essas circunstâncias sem a proteção da rede bancária é impossível.
Outro efeito é o aumento dos juros (um dos mecanismos de segurar a inflação, muito usado no governo Lula). Os juros elevados seguram a inflação, mas encarece os financiamento de longo prazo e limitam os investimentos produtivos no país, diminuindo assim o emprego e a renda.
Uma economia que não consegue controlar a inflação é muito mal vista internacionalmente e com isso, tende a desestimular investimentos estrangeiros o que também reduz a possibilidade da economia se desenvolver internamente, gerando renda e emprego.
Enfim, as consequências são muitas e a maioria delas são indiretas e de difícil percepção. Mas a queda do poder de compra da população é um fato direto e imediato cuja percepção é automática.
Valeu?
Barbosa.
Estude sobre Oferta e Demanda..
É como o Barbosa explicou,se o seu salário fica estavel no ano de 2011 por exemplo mais os produtos (pelo menos o que vc compra) ficam 27% mais caro,isso que dizer que vc vai comprar 27% a menos ou seja isso é uma inflação acima do seu ganho.
Implica no bolso do trabalhador….aumento…. aumento….. aumento…..