Velocidade e Efeitos Causados pelo Vento.
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A escala Beaufort não mede a velocidade do vento. Ela estima, na ausência de anemômetros ou anemógrafos a velocidade do vento em função dos estragos causados pelo vento. Ela é uma adaptação da original escala estabelecida pelo almirante Beaufort, a qual era utilizada na estimativa dos ventos em função do estado do mar.
Existe uma escala chamada Safir-Simpson que estima a velocidade do vento em furacões (tufões na Asia).
É a Escala BEAUFORT que mede a sua FORÇA E EFEITOS, para MEDIR A VELOCIDADE do vento utilizam-se ANEMÓMETROS. Os mais usados são os anemómetros de copos de forma hemisférica. Estes copos movimentam-se com uma velocidade proporcional à do vento. A sua velocidade média pode ser calculada num curto espaço de tempo, bastando para isso, observar o mostrador e registar duas leituras. A segunda deve ser efectuada três minutos mais tarde do que a primeira, e neste caso, a velocidade é calculada fazendo-se a diferença das duas e multiplicando pelo factor vinte. O resultado á dado em km/h ou em m/seg. Registando-se as leituras do contador sempre à mesma hora em cada dia e fazendo-se a subtracção em dias consecutivos, o resultado é dado em km/dia.
A velocidade do vento raramente é constante durante um período de tempo considerável. De um modo geral, varia rápida e continuamente, e as suas variações são irregulares tanto em período como em duração – propriedade da turbulência.
Para quase todos os efeitos e necessário considerar a velocidade média.
Aspecto do Mar /Influência em Terra : Força , Designação , Velocidade km/h ( nós )
0 – CALMARIA – 0 a 10 a 1 – Espelhado. A fumaça sobe verticalmente.
1 – BAFAGEM – 2 a 62 a 3 – Mar encrespado em pequenas rugas, com aparência de escamas.A direção da bafagem é indicada pela fumaça, mas a grimpa ainda não reage.
2 – ARAGEM – 7 a 124 a 6 – Ligeiras ondulações de 30 cm (1 pé), com cristas, mas sem arrebentação.Sente-se o vento no rosto, movem-se as folhas das árvores e a grimpa começa a funcionar.
3 – FRACO – 13 a 187 a 10 – Grandes ondulações de 60 cm com princípio de arrebentação. Alguns “carneiros”.As folhas das árvores se agitam e as bandeiras se desfraldam.
4 – MODERADO – 19 a 2611 a 16 – Pequenas vagas, mais longas, de 1,5 m, com frequentes “carneiros”.Poeira e pequenos papéis soltos são levantados. Movem-se os galhos das árvores.
5 – FRESCO – 27 a 3517 a 21 – Vagas moderadas de forma longa de uns 2,4 m. Muitos “carneiros”. Possibilidade de alguns borrifos.Movem-se as pequenas árvores.
Nos lagos a água começa a ondular.
6 – MUITO FRESCO – 36 a 4422 a 27 – Grandes vagas de até 3,6 m. muitas cristas brancas. Probabilidade de borrifos.Assobios na fiação aérea. Movem-se os maiores galhos das árvores. Guarda-Chuva usado com dificuldade.
7 – FORTE – 45 a 5428 a 33 – Mar grosso. Vagas de até 4,8 m de altura. Espuma branca de arrebentação; o vento arranca laivos de espuma.Movem-se as grandes árvores. É difícil andar contra o vento.
8 – MUITO FORTE – 55 a 6534 a 40 – Vagalhões regulares de 6 a 7,5 m de altura, com faixas de espuma branca e franca arrebentação.Quebram-se os galhos das árvores. É difícil andar contra o vento.
9 – DURO – 66 a 7741 a 47 – Vagalhões de 7,5 m com faixas de espuma densa. O mar rola. O borrifo começa a afetar a visibilidade.Danos nas partes salientes das árvores. Impossível andar contra o vento.
10 – MUITO DURO – 78 a 9048 a 55 – Grandes vagalhões de 9 a 12 m. O vento arranca as faixas de espuma; a superfície do mar fica toda branca. A visibilidade é afetada.Arranca árvores e causa danos na estrutura dos prédios.
11 – TEMPESTUOSO – 91 a 10456 a 65 – Vagalhões excepcionalmente grandes, de até 13,5 m. A visibilidade é muito afetada. Navios de tamanho médio somem no cavado das vagas.Muito raramente observado em terra.
12 – FURACÃO – 105 a …66 a … – Mar todo de espuma. Espuma e respingos saturam o ar. A visibilidade é seriamente afetada.Grandes estragos.
Histórico
Sir Francis Beaufort (1774-1857), almirante Britânico, criou uma escala, de 0 a 12, observando o que acontecia no aspecto do mar (superfície e ondas), em consequência da velocidade dos ventos. Posteriormente, esta tabela foi adaptada para a terra.
Em 1903 a equivalência entre os números da escala e o vento foi estabelecida pela fórmula:
U = 1.87B3/2 onde U é a velocidade do vento em milhas náuticas por segundo e B é o número Beaufort.
Fontes:http://www.scubadiver.com.br/scubadiver/ventos.html
http://www.venta.com.br/escala_beaufort.htm
http://www.popa.com.br/docs/tabelas/beaufort.htm
http://pt.wikipedia.org/wiki/Escala_de_Beaufort
VV – KRK – abraços