Um casal não consegue ter filhos pq a mulher, apesar de produzir óvulos normais, possui o útero atrofiado. Uma amiga se dispõe a desenvolver em seu útero o embrião do filho do casal, obtido por fecundação em laboratório. Essa amiga, no entanto, é portadora de uma doença Herditária. Há possibilidade dessa doença ser transmitida à criança?Justifique a sua resposta.
Somente fazedo o Exame PGD (Pré-Implantation Genetic Diagnosis) que pode ser traduzido como DPI (Diagnóstico Pré-Implantacional) é um exame que pode ser utilizado no processo de FIV – Fertilização “In Vitro”, com o objetivo de diagnosticar nos embriões a existência de alguma doença genética ou cromossômica antes da implantação no útero da mãe. Assim, casais com chances de gerar filhos com problemas como Síndrome de Down, Distrofia Muscular, Hemofilia, entre outras anomalias genéticas, podem descobrir se o embrião possui tais doenças por meio deste exame. Essa técnica utilizada em tratamentos de fertilidade, consiste na retirada de uma célula do embrião (biópsia embrionária), em laboratório, no terceiro dia de desenvolvimento, quando o embrião tem ao redor de oito células, para análise, antes mesmo de ele ser colocado no útero. Este procedimento não afeta o futuro bebê e o resultado pode ser obtido em poucas horas.
Embriões com problemas não devem ser transferidos e em casos especiais, o procedimento também pode ser utilizado em mulheres com mais de 40 anos. Nesta idade, as chances de gerar um filho com problemas genéticos são de uma em 40, ao passo que nas mulheres mais novas, até 35 anos, são de uma em 200. Além de ser utilizada para minimizar as possibilidades de anomalias no bebê, esta técnica também aumenta a probabilidade de resultados positivos na FIV, pois na maioria dos casos, embriões com anomalias são naturalmente descartados pelo organismo materno
Contudo, esta técnica não deve se tornar um procedimento de rotina para as mulheres mais velhas que desejam engravidar. Além do alto custo do exame, existem alguns princípios éticos do casal que devem ser respeitados; como, a aceitação de uma seleção natural, a não concordância do descarte dos embriõe que apresentam problemas e as chances de erro, que podem chegar a 10%.
Já é possível detectar cerca de 130 doenças, e este número pode aumentar ainda mais. O IPGO analisa 9 cromossomos que são representados pelos números 13, 15, 16, 17, 18, 21, 22 e pelos sexuais X e Y além de outras doenças genéticas.
Como sabemos, todo indivíduo é formado por um conjunto de células que carregam dentro de si um grupo de cromossomos que adquire-se dos pais. Porém, não recebemos todo o código genético somente de um deles e sim metade de um e metade do outro. Para isso é necessário que na hora da formação das células que irão se juntar para a composição do novo ser (através da célula ovo),cada uma delas tenha apenas a metade da carga genética do pai e a metade da carga genética da mãe, isto é, os óvulos que a mãe irá produzir para a fecundação só terá um representante de cada par de homólogos que possui em seu corpo, o mesmo acontecendo com o pai, na hora da formação dos espermatozóides.
Assim sendo, cada um de nós, apresenta todas as características de nossos pais, porém, e ao acaso, essas características podem não ser as mesmas de um só deles pois só é respeitada a codificação padrão da espécie mas as características específicas nos são doadas pela metade.
Além disso, cada vez que um indivíduo irá fabricar gametas ou células sexuais, ocorrerá, durante a meiose o fenômeno que chamamos de “crossing over ” ou permutação, isto é , ocorrerá uma troca entre partes dos cromossomos que estão se dividindo para formar as referidas células.
Source : v v k r k
Não ligue ao vôvô careca, que já está senil. Esta gente vai buscar tudo à net, e depois é só asneiras. Os 2 primeiros participantes estão certos. Quando falamos em doenças hereditárias, falamos em ADN e a sua transmissão através dos gâmetas. Ora, os gâmetas são do casal. A amiga apenas proporcionará o lugar para o embrião se desenvolver, nunca “contribuirá” com ADN.
Esta pergunta não tem nada que ver com Genealogia.
Não é possivel pois a gestante não contribuiu geneticamente para o desenvolvimento da criança, uma vez que ela irá apenas alimentar e contribuir para o crescimento do feto.
Olá, pelo pouco q eu conheço de genética essa doença hereditária não será passada para o bebê pois não foi a amiga que gerou o feto, ou seja, o óvulo fecundado não possui o DNA que carrega a doença, ele foi concebido em laboratório.