Quais as características da “Ditadura da Burguesia” e da Ditadura do Proletariado”?
Anônimo(a)
Asked: 29 de novembro de 20102010-11-29T17:32:42-02:00 2010-11-29T17:32:42-02:00Economia
Segundo Marx………………..?
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A ditadura do proletariado para Marx era apenas uma fase da revolução proletária , portanto transitoria , apenas para que as conquistas dos proletarios fossem consolidadas rumo ao comunismo.
Já o termo ditadura da burguesia é usado pelos revolucionarios marxistas para caracterizar o Estado capitalista,mesmo que seja uma democracia, por que para eles no Estado burgues capitalista é dominado apenas por uma classe : a burguesia
Fonte: EU mesmo
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A Ditadura do Proletariado é uma ideologia baseada em Karl Marx que pressupõe a tomada do poder pelos operários como o único modo de reverter a exploração capitalista.
O desenvolvimento do capitalismo suscitou uma série de ideologias que visam romper com a suposta exploração do sistema. Desde a Revolução Industrial, a organização do trabalho se alterou. Os trabalhadores perderam o controle dos meios de produção e dos produtos finais, passaram unicamente a vender a força de trabalho para a burguesia. Desta forma se criou um novo modelo de trabalho baseado na burguesia e no proletariado.
Ávidos por lucros, os burgueses, proprietários dos meios de produção e dos produtos, introduziram uma carga de trabalho abusiva sobre os trabalhadores. Como o novo momento das relações de trabalho no mundo não dispunha de regulamentações que dessem conta da relação entre proletariado e burguesia, esta explorou os trabalhadores sobremaneira. Com cargas horárias diárias de trabalho abusivas, remuneração baixa e indistinção entre o trabalho de crianças e adultos, o capitalismo foi se intensificando no seio das sociedades forjadas pela burguesia
Em resposta à exploração exercida, os trabalhadores iniciaram movimentos de contestação que geraram ideologias políticas. Mas foi o filósofo Karl Marx quem estabeleceu as bases de uma nova ideologia responsável por influenciar em grande escala as aspirações dos trabalhadores. O marxismo colocou em cheque a relação da burguesia com o proletariado e difundiu a idéia de que os operários eram os únicos capazes de, após a tomada do poder, reverter o quadro exploratório.
Marx fazia a propaganda do comunismo, acreditava que no decorrer do próprio sistema capitalista o proletariado desenvolveria uma consciência de classe capaz de unir os trabalhadores, em quantidade numérica muito maior, em ações que resultassem no bem coletivo. A luta de classes, naturalmente existente e base do capitalismo, seria revelada para os trabalhadores.O sistema capitalista para existir depende da luta de classes, burguesia e proletariado só existem em função um do outro. Entretanto, nesse sistema, a burguesia é a privilegiada por ter controle dos meios de produção e ter o benefício de explorar a força de trabalho, o que resulta em benefícios privados. Marx dizia então que a burguesia se apropriava injustamente da diferença e contribuía para aumentar a distância social e econômica entre operários e patrões.
Nesse quadro, surgiu o conceito de Ditadura do Proletariado. Segundo este, o desenvolvimento da consciência de classe e a exploração do capitalismo davam aos operários a condição de ser a classe social única com a capacidade de reverter a situação. Para isso, o proletariado deveria tomar o poder da burguesia através de uma revolução e implantar um regime do proletariado, regido com pulso firme, para minimizar as diferenças sociais e proporcionar o bem-estar coletivo.
http://www.infoescola.com/sociologia/ditadura-do-proletariado/————————————————————————-
Trecho de capítulo do livro escrito por Leon Trótski, Terrorismo e Comunismo:
Marx e Engels criaram a noção da ditadura do proletariado – tenazmente defendida por Engels em 1891, pouco tempo antes de sua morte –, isto é, o exercício exclusivo do poder político pelo proletariado, única forma sob que pode este constituir um poder governamental”. Kautski.
Assim escrevia Kautski há uns dez anos. Considerava então o exercíoi exclusivo do poder político pelo proletariado, a ditadura, e não a maioria socialista num parlamento democrático, como a única forma de poder socialista. É evidente que se toma como fim a abolição da propriedade individual dos meios de produção, não se tem outro meio de realizá-la, a não ser a concentração de todos os poderes do Estado nas mãos do proletariado, a criação de um regime temporário de exceção, durante o qual a classe governante não deve deixar-se guiar por normas calculadas para um tempo remoto, mas por considerações revolucionárias conformes à sua finalidade.
A ditadura é indispensável porque se trata, não de mudanças de caráter privado, mas da própria existência da burguesia. Nesta base não é possível nenhum acordo. Somente a força pode decidir. O poder único do proletariado não exclui, naturalmente, a possibilidade de acordos parciais ou de grandes concessões, principalmente no que diz respeito à pequena-burguesia e aos camponeses. Mas o proletariado só pode firmar esses acordos depois de ter conquistado o órgão material do poder de ter assegurado a possibilidade de livremente fazer ou recusar concessões, no interesse da causa socialista.
Kautski se opõe hoje, totalmente, à ditadura do proletariado, “violência exercida por uma minoria contra a maioria”; isto é, serve-separa definir o regime do proletariado revolucionário dos mesmos termos que usavam invariavelmente os socialistas honrados de todos os países para atacar a ditadura dos exploradores, embora esta estivesse encoberta pelo véu da democracia
http://www.pco.org.br/conoticias/ler_materia.php?mat=15224
A ideologia marxista defendia que a superioridade numérica e a capacidade revolucionária do proletariado se deveria traduzir num esforço de organização de cariz revolucionário contra a burguesia, de modo a desalojá-la do poder e assim eliminar a economia capitalista e as suas diferenças e desigualdades sociais. Marx e a propaganda da I Internacional defendiam mesmo que o proletariado era a única classe social capaz de enquadrar e dirigir a revolução contra a burguesia capitalista. A luta de classes antagónicas – a burguesia e o proletariado, era a base de arranque dessa revolução, pois cada uma só existe existindo a outra, o que gera conflitualidade e antagonismos. A consciência de classe do proletariado deverá crescer, acreditava a propaganda comunista inspirada em Marx, paralelamente ao crescimento numérico e à consciência da força do próprio proletariado, o qual acompanha o desenvolvimento do próprio sistema capitalista. Aumentando em número, se ganha em força política e capacidade revolucionária, perde em termos de rendimentos e poder económicoSendo o produto do trabalho do operário (proletário) mais elevado do que o salário que recebe pelo que fez, defendia Marx que o capitalismo e a burguesia se apropriavam injustamente da diferença, aumentando o fosso social e económico entre a classe trabalhadora e o patronato, como escreveu no seu Capital (1867). Daí resulta a luta de classes, impulso para a construção do socialismo, através da revolução que deveria entregar o poder ao proletariado, o qual o deveria exercer de forma firme e intransigente (ditadura). Os operários deveriam pois apropriar-se dos meios e bens de produção e das suas mais-valias, que deveria reverter para benefício colectivo.
Uma das primeiras tentativas de impor um governo do povo operário foi a revolta da Comuna de Paris em 1871, que visava a instauração de uma república socialista. O seu fracasso (esmagada pelo governo francês) foi um duro golpe nas pretensões da Internacional operária de inspiração marxista. Ter-se-ia que esperar por 1917 e pela Revolução Soviética para se assistir à primeira tentativa bem sucedida de tomada do poder pelos operários e a ulterior imposição de um regime baseado na ditadura do proletariado defendida por Karl Marx e depois por Lenine, entre outros. http://www.infopedia.pt/$ditadura-do-proletariado
Estado Operário ou ditadura do proletáriado é a denominação dada pela doutrina marxista, preservada principalmente pelo trotskismo e embora seja este o conceito com o qual trabalhava o próprio Marx essa designação tem sentidos diferentes em Marx, Lênin, Trotsky e para o Marxismo de Esquerda. Na doutrina trotkista é dada aos países onde tenha havido a expropriação dos meios de produção (empresas, indústria e terras), sendo estes colocados sob o controle do Estado, por meios revolucionários internos (como no caso da Rússia) ou sob a direção de outro Estado Operário, como o caso dos países ocupados pela antiga União Soviética após a segunda guerra mundial
Em Marx e Engels, o Estado Operário é parte constituinte da transição do capitalismo para a primeira fase do Comunismo, o socialismo. Consiste, assim, no processo revolucionário de através da força tomar posse dos meios de produção e liquidar a resistência burguesa. Engels defendia, ainda, que o Estado deveria ser abolido concomitantemente a abolição das classes sociais: “as concepções do socialismo científico alemão acerca da necessidade da acção política do proletariado e da sua ditadura como transição para a abolição das classes e, com elas, do Estado, conforme já foi enunciado no Manifesto Comunista e repetido desde então inúmeras vezes” (Para a Questão da Habitação, Engels Friedrich). Neste sentido, derrotada a burguesia, não haveria mais as condições objectivas que produziram o Estado Operário, a exploração, e, portanto, a única característica que faria do processo revolucionário um Estado, o uso da força, teria se extinguido. É importante salientar que para os autores o Estado não é abolido de imediato, mas desaparece por si mesmo com o fim da revolução: “Todos os socialistas concordam em qu
http://www.marxists.org/portugues/lenin/1914/marx/index.htm