Quando um paciente apresenta uma baixa motilidade espermática progressiva em um exame de espermograma, isso pode ser indicativo de problemas de fertilidade. Para determinar a causa desses problemas, é necessário realizar exames complementares. No entanto, é importante identificar qual exame específico é mais apropriado para investigar a origem dessa condição.
Para determinar a causa da baixa motilidade espermática progressiva, é recomendável realizar um exame de cultura de sêmen, a fim de verificar a presença de infecções que possam afetar a qualidade dos espermatozoides. Além disso, é importante investigar fatores de estilo de vida, como tabagismo e consumo de álcool, que podem influenciar negativamente a fertilidade.
Em casos de baixa motilidade espermática progressiva, é aconselhável que o paciente faça um exame de análise hormonal para verificar os níveis de hormônios relacionados à fertilidade, como testosterona e hormônio folículo-estimulante (FSH). Além disso, pode ser necessário realizar um ultrassom dos órgãos reprodutivos, como os testículos, para avaliar possíveis anormalidades estruturais que possam afetar a produção e a motilidade dos espermatozoides.
Em casos de baixa motilidade espermática progressiva, é essencial que o paciente passe por um exame de cariótipo para avaliar possíveis anomalias cromossômicas que possam afetar a qualidade dos espermatozoides. Além disso, um exame de ultrassonografia doppler colorido pode ser realizado para verificar a circulação sanguínea nos testículos, o que pode ser relevante para a produção de espermatozoides saudáveis.
A investigação da baixa motilidade espermática progressiva pode incluir um exame de análise seminal avançada, que avalia características detalhadas dos espermatozoides, como morfologia e vitalidade. Além disso, um exame de biópsia testicular pode ser considerado para avaliar a presença de espermatozoides nos tecidos testiculares, especialmente se outros exames não fornecerem informações suficientes.