Falando de amor
Na quietude de meu quarto
No vento que sopra ao acaso
Na plenitude de estar isolado
Onde o fel sucumbe ao gozo
Labirinto de sentimentos doentios
Vértice de uma vida sem origem
Édem de utopias que são meus mitos
Em que a realidade é uma miragem
Quero reentender tudo de novo
Quero me achar sem ser achado
Não encontrar Colombo, mas o “ovo”
E nas madrugadas a fora
Enchergar além das intensões
De um amor que nunca foi embora
Ronald Nunes Alves
Olha, falar de amor em excesso na literatura não pode ser encarado como redudância, mas como algo que está sendo repetido para chamar a atenção do leitor, para atribuir a devida importância àquele sentimento. O que pode acontecer é sus poemas ficarem muito parecidos, com imagens e sentidos semelhantes e, ainda, cansativos para o leitor.
Profundo… lindo.
Acho que amor nunca é demais e amei o seu poema. Forte! Intenso e criativo! Só deixa eu fazer uma correção:
“E nas madrugadas afora
Enxergar além das intenções
De um amor que nunca foi embora.”